PUBLICAÇÃO DOS TEXTOS SELECIONADOS

26-11-2014 16:48


Cód B01 -  A TERRA DA MATEMÁTICA 

Autora: Leonor Alexandra Grilo Matias        

Na terra da matemática, existiam números animados, retas zangadas, réguas altas, ângulos estranhos ainda não conhecidos na Terra e mais outras coisas maravilhosas. Um dia, de manhazinha, o sinal menos ia para a escola, quando viu o sinal mais preocupadíssimo e foi ter com ele:

- O que se passa amigo mais? - perguntou o menos - já devias estar na escola... e eu também.

- Hoje é dia de teste. Estou muito nervoso e não quero ir à escola!

Nesse instante, o ângulo mais estranho da terra apareceu muito de repente e disse:

- Olá, vão para a escola mais, não tinhas teste?

- Sim, é por isso que estou aqui aguobtutiti.

O aguobtutiti era muito ligado à aprendizagem, apesar de não ser professor, mas quando ouvia algumas queixas sobre a matemática, desatava a gritar aos berros infinitos. Naquele momento, todos os números foram atraídos aquele lugar. Mas, não só os números, foi também um homem, um cientista. O homem não sabia donde vinha o berro. Então, pôs-se a preocurar, até que se fartou e disse:

- Oh, não queres aparecer não apareças! Nunca serei famoso. Nunca serei conhecido.

Entretanto, começaram a aparecer o número 1, o número 2, o número 3 e todos os outros números... Até que apareceu o Ângulo aguobtutiti:

- O que fazes aqui? Tu és um homem e invadiste a nossa terra numerosa.

A calculadora refilada, refilou:

- O que procuras tu? O que procuras tu?

- Ouvi um berro, um berro estranho, fino, mas também grosso. Digam-me, por favor, digam-me o que foi!

O ângulo chegou-se à frente e disse:

- Fui eu. Eu admito que o berro era meu. Mas, por favor, não contes a ninguém!

- Fica descansado. Vocês parecem ser um povo muito divertido!

A calculadora sugeriu:

- Porque é que não ficas a viver connosco, aqui na terra da matemática?

- Fico, fico.

E, assim, viveram felizes e divertidos para sempre.      FIM


Cód. B02 - O CINCO E A FÁBRICA DA MATEMÁTICA

Autora: Marta Rodrigues Jordão 

Certo dia gelado, a fábrica da Matemática fechou.

- Como a fábrica não tem tido movimento, nós não conseguimos mantê-la aberta. Nas próximas encomendas com réguas, lápis, borrachas e canetas irá sair em cada caixa, um papel numerado. A quem sair o número nove, irá ganhar uma visita à fábrica como despedida. Mas, atenção só há cinco papéis dourados com o número nove- disse o Senhor Oblíquo. 

Então, a partir daí toda a gente queria comprar as belas caixas com material da Matemática. Mas coitado do Cinco, que é tão bem educado, só que é pobre e vive numa casa sem Matemática e feita com madeira. Ele andava tão ansioso que a sua avó Sete deu-lhe dez dólares e ele foi comprar uma caixa à loja de Frações e Decimais:

- Senhor Quatro, pode dar-me uma caixa de Matemática?- perguntou o Cinco.

- Claro! Podes escolher!- respondeu o senhor Quatro.

Quando o Cinco chegou a casa, abriu a caixa e saiu um papel dourado mas não tinha o número nove, era o número seis. Ele ao início, pensava que era o número nove mas reparou que tinha o papel ao contrário. Ligou a televisão e viu uma reportagem. Ficou logo interessado porque era sobre uma senhora chamado Multiplicadora com o filho chamado Divisor que tinham encontrado um papel dourado com o número nove.

Mais tarde, foi a outra loja do senhor Crescente e da senhora Decrescente, comprar uma caixa de matemática.

- Olá senhores! Quero uma caixa de matemática- disse o Cinco.

- Aqui tens. Boa sorte!- disse o senhor Crescente.

Quando chegou a casa, abriu a caixa que tinha um papel dourado com o número cinco e ficou triste. Então, foi ver televisão. Viu mais três reportagens sobre aqueles papéis dourados com o número nove e ouviu que só havia mais um papel da sorte, com o número nove. Saiu e foi dar um passeio. Durante o passeio viu uma caixa no chão:

- Não acredito, encontrei uma nota de dez dólares. Vou já comprar uma caixa de matemática.

- Olá! Quero uma caixa de matemática.

- Aqui tens jovem!- disse o senhor Adição.

O Cinco entregou uma nota e o senhor Adição que começou a fazer contas na sua máquina calculadora.

O Cinco foi para casa a correr pois estava com esperança que o papel premiado fosse aquele. Fechou os olhos e abriu a caixa, tirou o papel e virou-o, abriu os olhos e começou a festejar cantando e dançando por ali. A mãe Quinze admirada perguntou:

- Cinco, o que é que se passa?

- Mãe Quinze, encontrei o papel dourado com o número nove, vou visitar a fábrica onde o avô Trinta trabalhava.

- Boa Cinco, eu sabia que tu eras capaz!

Passado algum tempo o pai do Cinco, o Três, chegou e quando lhe contaram ele ficou muito feliz e deram todos um abraço.

O Cinco foi logo contar aos avós e os pais ficaram a pensar como o Cinco era corajoso. Passado alguns dias, o Cinco foi com o seu avô Trinta à fábrica e com os outros meninos, o Quatro, o Seis, o Oito e o Divisor. Foram recebidos pelo dono da fábrica, chamado Fração.

- Olá elementos da matemática, os tais meninos que ganharam o bilhete premiado, podem entrar!

No início havia elementos da matemática a cantarolar e de repente começou a arder tudo. Quando entraram na fábrica o senhor Fração abriu a porta, mas demorou um bocado porque baralhou-se nas chaves. Foram dar a uma sala com um lago. O menino chamado Divisor estava cheio de sede e inclinou-se um bocadinho para beber água, mas caiu no lago. A mãe dele ficou muito assustada porque havia o túnel dos números que era para a água com os números passarem, mas o Divisor entrou nesse túnel e furou-o. A mãe que se chamava Multiplicadora perguntou ao senhor Fração onde o podia encontrar, pois estava perdido. Para não haver mais acidentes matemáticos foram para outra sala onde se fazem problemas matemáticos e para isso tem de fazer uma espécie de pastilhas da inteligência. Como o número Oito era muito convencida, sem pedir autorização começou a comer e à medida que ia mastigando, começou a engordar e em vez de ficar um número transformou-se num sólido geométrico. Como estava gorda teve que ir a rebolar para casa.

Passado algum tempo, foram a outra sala, mas em vez de cinco meninos eram já só três. A outra sala tinha máquinas calculadoras gigantes que faziam contas e eram colocadas em caixas especiais. A número Quatro passou pelas grades e as máquinas atiraram-na para a caixa fechando-a. Agora eram só dois meninos. Na sala imediata tinham de pôr uns óculos, as máquinas faziam contas de dividir e o número Seis, transformou-se numa figura geométrica acabando por desaparecer. Terminada a visita o dono da fábrica o senhor fração premiava o menino que conseguisse terminar a visita oferecendo-lhe a fábrica, ficando muito rico, mas para isso tinha uma condição, tinha de deixar a família.

O número Cinco era o menino vencedor mas não aceitou a condição imposta preferindo continuar a ser pobre e viver com a família que o faziam tão feliz.   FIM

B03 - O OITOZINHO AMACHUCADO - MENÇÃO HONROSA ( categoria B )

Autor: Eduardo António Sebastião do Carmo  

Era uma vez um oito pequenino que nasceu amachucado. O oitozinho andava numa sala a aprender como ficar numa reta numérica, a fazer contas e problemas.

Há muitos anos, o oitozinho foi para a reta numérica mas, como ele tinha nascido amachucado, ele não sabia onde era o seu lugar. O professor estava sempre a perguntar-lhe:

- Não sabes o teu lugar, porquê?

O oitozinho ficava sempre muito, muito triste. Um dia, quando ele e os seus amigos iam para casa encontraram uma fada que era o número oitenta, que lhe disse que também teve o mesmo problema. Então ajudou-o, lançando--lhe um pó mágico feito de decomposições e o oitozinho começou a crescer. Então, toda a gente soube qual era o seu lugar.

- Fica ao lado do teu amigo sete, antes do nove!

Depois disso, o professor nunca mais lhe ralhou e viveram felizes para sempre.   

 FIM

B04 - UM DIA MÁGICO

Autor: Tiago Vitorino Guedes

Há um reino da matemática onde todos os habitantes são números, sólidos, raízes quadradas, operações...

Num dia de muito sol, no reino da matemática, o número um, que era o maior mágico do reino, abriu um portal mágico para o levar direitinho ao planeta dos humanos. Mas precisava de guardas para o protegerem. Então, foi pedir ao rei Raiz  uadrada e à rainha Cubo que lhe dessem os números oito, nove, vinte cinquenta e mil. Os reis pensaram muito, mas deram os úmeros pedidos ao número um, porque ele tinha feito muitos favores ao rei.

Com o seu exército, o número um entrou no portal e descobriu que, no mundo dos humanos, tudo de matemática era desenhado por eles. O número um e o seu exército levaram, às escondidas, vários papéis com coisas de matemática para o
seu reino, para terem mais habitantes.

Quando o número um e o seu exército voltaram ao mundo dos humanos, o portal fechou-se, porque estavam a chover números. O número um reparou que os humanos estavam muitíssimo assustados.

O número mil era muito esperto e disse ao número um que o portal tinha danificado o reino da matemática e os números começaram a invocar o reino e, ao que parece, as operações e os sólidos também.

O número um foi tentar falar com um humano para que este dissesse aos outros habitantes para escolherem um sólido ou outra coisa matemática e cuidar dele ou dela. Todos os habitantes fizeram o pedido e também começaram a fazer casas
para aqueles matemáticos que queriam muitos sólidos ou coisas matemáticas.

Pouco a pouco, o mundo foi melhorando e assim continuou para sempre.



B05- O PAÍS DA MATEMÁTICA

Autora: Maria Lázaro Xavier Martins da Silva

Certo dia, no país da matemática os números estavam todos reunidos no jardim das vírgulas. Eles já estavam fartos de não fazer nada, começaram todos a falar ao mesmo tempo e o número 3 disse:

- Parem! Isto não pode continuar assim! Temos de arranjar alguma coisa para fazer. É verdade, coloquem o dedo no ar porque assim já nos entendemos.

Então o número 4 disse:

- Eu tenho uma ideia.

- Diz lá, meu caro - disse o número 3.

- Podemos jogar à apanhada espanhola!

- Como é que se joga? - perguntou o número 5.

- Temos de apanhar alguém e esse alguém tem de ficar parado com as pernas abertas para outro número lhe passar por baixo das pernas, para depois esse número ficar livre.

- Ok, pode ser - respondeu o número 3.

E todos aceitaram o jogo. Brincaram muito e também trocaram de posição.

O número 5 que já estava apanhado há muito tempo, começou a observar e viu uma figura, mas não sabia o nome dela. Apareceu outra figura, de que também não sabia o nome. Saiu do jogo e foi contar os lados das figuras.
Viu que a primeira tinha 3 lados e se chamava triângulo e a outra figura tinha 4 lados iguais e se chamava quadrado. Então, olhou para os números e disse:

- Tenho uma ideia! Vamos brincar ao jogo figurino, sabem como é? Separar os números pares dos números ímpares.

- Ok, pode ser!

- Todos os números vão separar os outros e assim é justo.
Os números pares vão para o quadrado e os números ímpares vão para o triângulo.

Os números gostaram muito da ideia, as figuras aceitaram e todos brincaram durante todo o dia.   FIM


B06- O CONCURSO DOS NÚMEROS - 1º CLASSIFICADO ( categoria B)

Autor: Francisco Teles do Carvalhal dos Santos Andrade

Era uma vez um número 1. Um dia ao entrar no seu escritório, o seu carteiro, o número 3 levou-lhe uma carta.

 - Bom dia! Tenho aqui uma carta para si.- disse o número 3.

- Deixe ver.- disse o número 1.

O número 1 leu a carta e exclamou:

- Boa! Convidaram-nos para irmos a um concurso no país das formas geométricas.

O número 1 foi logo chamar os seus amigos: os números 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e a senhora fracção. Mais tarde, quando estavam todos reunidos, o número 1 chamou um número de transporte, mas antes de partirem a senhora fracção pediu à senhora dízima e ao senhor decimal, que tomassem conta dos seus dois filhos, o numerador e denominador. Quando lá chegaram o senhor triângulo acolheu-os numa grande pensão.

- Uau!- disse o número 4.

- Era muito melhor se houvesse  p.s.p. ou p.s.p6 - disse o número 6.

No dia seguinte, a senhora fracção, já na cozinha, preparou um belo pequeno-almoço.

- Nham! Delicioso! -exclamou o número 8 com as suas duas barrigas.

Na hora do almoço, o senhor rectângulo foi avisar que o concurso era de matemática.

Quando chegaram ao concurso o número 1 disse a ordem das perguntas.

- Primeiro, vai o número 5, 7, 6, 4, 3, 1, 8, 2, 9 e 10 - ordenou.

No concurso, o apresentador igual anunciou o jogo.

- Primeiro - perguntou para o número 5 - Quanto é 15 : 3?

Por sorte, a resposta, era ele mesmo.

- Segunda pergunta: Quais são o múltiplos de 4, entre 4 e 40?

- Já sei, é só conhecer a tabuada do 4.

Até que chegou a última pergunta.

- Qual é o maior número do mundo?

O número 10 ficou intrigado até que decidiu responder.

- Já sei! Nenhum,  porque  os  números são infinitos! - o número 10 estava nervosíssimo.

- Estáááááááááá, certooooooo!!!!!

O número 10 ficou contentíssimo e os seus amigos também.

Mais tarde o senhor círculo foi despedir-se e os números e a senhora fracção foram para casa felizes, contentes e estafados.  FIM



B07- À DESCOBERTA DOS NÙMEROS - 2º CLASSIFICADO ( categoria B)

Autora: Catarina Lima Cardoso Moço Canhola

Era uma vez um país em que não existiam números. Por isso, não sabiam nada que envolvesse números. Então um menino decidiu ir à procura dos números para saber quanto pesam, quanto medem, quando é que se faz anos, quando é o dia da criança e saber sempre que dia é.

O menino foi para casa pedir autorização à mãe, que lhe disse:

-
Filho, acho que não te devia deixar partir. Mas, como é para fazer uma coisa que vai ajudar o nosso país, vou te deixar!

- Boa, obrigado mãe!

O menino fez as malas e partiu.

Passou por países, países e mais países e demorou dias e dias, até que chegou a um país que só tinha sólidos. O menino pensou:

«Também não há sólidos no meu país. Se calhar podia levar alguns.»

O menino chegou ao pé de todos e disse:

Quero que alguns de vocês venham comigo!

- Eu quero!

- Eu é que quero!

-Acalmem-se todos. Sabemos que eu é que quero!

-Pouco barulho! Vai este, este, este e estes.

Depois de mais uma série de dias, o menino e os sólidos chegaram aos país binário onde para falar utilizava-se 10101100101 e era mais ou menos isto, para aparecer um número ou uma letra.

Então, o menino arrancou de uma folha dois casais de 1 e dois casais de 0 e a pessoa que estava a falar não conseguiu dizer o que queria e, por isso, começou aos berros atrás do menino. Mas como ele não percebia linguagem binária, ignorou-o e o senhor que o estava a perseguir acabou por se cansar.

O menino perguntou aos zeros e aos uns, onde estavam os outros números e eles responderam:

- Os outros números tiveram de partir porque não sabiam falar linguagem binária e quase que morriam à fome por não conseguir pedir um hamburguer com zero extra no happy binário.

- E onde é que eles estão?

- Eles estão no planeta número! Mas podem ir com o Infinito, o chefe de todos os números.

- Vamos então à procura do Infinito!

Então foram à procura do Infinito que encontraram na Casa Branca a fazer um acordo com Baracomática.

- O Infinito não faz parte da Matemática! - disse o Baracomática.

- Quem diria que elegeram um presidente tão estúpido! Claro que faço parte da Matemática, senão fazia parte do quê? Do Estudo do Meio ou até do Português? - Gozou o Infinito.

- Desculpa lá, sou o chefe dos números, como é que não posso representar a Matemática? Questionou o Infinito.

- Ei! Espero não incomodar mas eu, os números 0 e 1 e os sólidos queremos falar com o Infinto.

- Digam! - respondeu o Infinito.

- Podemos ir com o senhor para o planeta dos números e levar alguns connosco. É que  no meu país não existem números nem sólidos.

- Ok. Venham comigo.

O menino entrou no foguetão com os sólidos, os quatro zeros, os quatros uns e o Infinito pôs a sua mão no botão de viagem paralela para a nave ir direita.

Quando chegaram ao planeta, o número 1 foi logo abraçar o 2 que eram dois grandes amigos. O Infinito subiu ao pódio e disse:

-Meus queridos números, quero avisar-vos que alguns de vocês vão com um menino para salvarem o país dele.

- Fantástico! Eu quero ir!

- Eu também!

- Eu também vou!

- Claro que vou!

E o assunto ficou encerrado. Partiram e quando chegaram, os números ensinaram as crianças a fazer contas, inventaram as balanças e os sólidos ajudaram a fazer as casas.

Como tudo foi graças ao menino, ele foi elegido como primeiro-ministro, apesar de ainda ser muito novo.   FIM

C01 - A FESTA

Autora: Ana Rita Abreu

  Era uma vez no Reino Mat+ um menino chamado Mais. Dia 14 de Janeiro era o seu aniversário e na véspera o Mais pediu à sua professora para escrever no quadro os convidados." Convidados: 9-4=5 3x2=6 8-7=1."

 Os meninos ao saber que havia uma festa ficaram todos contentes. Os irmãos Menos e os trigémeos Igual foram os que ficaram mais felizes.

No dia da festa, o Mais andava muito ocupado. Os bolos eram os melhores: queques de ângulos, bolo de subtração etc. Mas o mais complicado era onde sentar os convidados. Por isso, o Mais pensou:"E se eu desse nomes às mesas". E assim fez. Os amigos 1,3,5.7,9 ficaram na mesa "Impar", os amigos 2,4,6,8 ficaram na mesa "Par". 

 Quando chegaram à festa, os amigos ficaram muito espantados porque viram lá números enormes.

O número 100 estava mais redondo do que nunca e os números 10 000 e 1 000 300 estavam tão coloridos como o mat - íris (arco - íris de matemática). 

 O Mais estava muito feliz. Ele pôs - se em pé em cima de uma cadeira e disse:

  -Bem vindos hà minha festa! Eu queria dizer que nome da festa: Festa da Matemática. 

 Todos se divertiram naquele dia e também descobriram uma coisa gira e engraçada para calcular: a  Matemática !!!  FIM


C02 - OS NÚMEROS

Autora: Ana Filipa Tondela Louro

Há muito, muito tempo,os números pares e os números impares eram muito amigos. Eles davam passeios,andavam de bicicleta, andavam de patins e todas as outras actividades normais de um grupo de amigos.

Um dia, os números pares (0,2,4,6,8,10) e os números impares (1,3,5,7,9) chatearam-se.

O rei do planeta o número 100,como era o mais velho,descobriu que os numeros pares e os numeros impares se chatearam, foi logo resolver as coisas entre eles.

O rei tentou fazer com que os números pares e os números impares ficassem novamente amigos,mas eles continuavam chateados.Só passadas duas semanas ficaram amigos.

Mais tarde, decidiram todos irem para outro planeta e foram falar com o rei sobre o assúnto.

O rei deixou-os ir para outro planeta:

-Vocês podem ir para outro planeta mas,antes de se irem embora,passem na sexta-feira às 15:30h no parque encantado.

Na quinta-feira, enquanto os números pares e os números ímpares foram dar um  passeio, os números a partir  do número 11, fizeram uma festa para os números de 1 a 10.  Na sexta feira, às 13:30h começaram a fazer um bolo enorme, e só terminararm o bolo às 15h. Só faltavam 30 minutos para a festa começar, nesses trinta minutos os números de 11 para cima, colocaram o bolo na mesa, esconderam-se todos, e quando os números de 10 para baixo vieram até ao  parque encantado, fizeram a festa. Quando os números até 10 se foram embora, alguns dos outros números ficaram trites com a separação.   FIM

    


C03 - A AVENTURA MATEMÁTICA - 2º CLASSIFICADO  ( categoria C )

Autor: Miguel Mariano S. R. Jorge

Era uma vez um rapaz que se chamava Diogo. Ele não sabia a tabuada, os problemas ou qualquer outra coisa que envolvesse matemática.  Ele
não sabia matemática porque não gostava dela, dizia ele, mas no Português ou no Estudo do Meio, aí era muito bom. Mas a Matemática, achava ele, não era precisa para nada.

Até que um dia, quando estava no computador, apanhou um choque elétrico. Começou então uma viagem entre fios, máquinas pequenas e
outras coisas tecnológicas. Quando deu por si, era o número 5. Viu ainda outros números, sólidos geométricos, sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão, entre muitas outras coisas.

- "Mas o que é isto? Outra tentativa para eu gostar de Matemática, pai?" - perguntou zangado o Diogo, mas sem obter resposta.

Mas agora Diogo era um deles. Foi então que viu o sábio número 0, o primeiro deles todos.

- "Que mundo é este?" - perguntou espantado o Diogo.

- "Até parece que não sabes, número 5! Pára lá de brincar, sabes bem que estamos na Matematicolândia."

Diogo, muito espantado, procurou ajuda, mas parou logo de  seguida ao ver a numeriga mais bonita que já tinha visto, a número 7, que
andava com o rufia do número 10. Ao recompor-se, viu o número 8, o numerapaz mais bonito e mais inteligente, que estudava a antiga matemática, os matemaias, numerotecas e mitologias.

Diogo pensou que queria ser sábio como o número 0 e bonito, musculado e atlético como o número 100, de quem não tardou a tornar-se amigo.

O número 8 disse-lhe que gostava muito da número 7. Diogo (o número 5) ficou triste. Mas como se sentia ainda rapaz, não se importou. Passou
então a fazer os possíveis para que a 7 gostasse do 8, mas não conseguia, pois ela gostava do 10.

O tempo foi passando, e nestas andanças o Diogo 5, o 8 e o 7  descobriram que o 10 era filho do vilão mais perigoso da Matematicolândia, o
75. Diogo pensou para si mesmo nesta altura que estava a começar a gostar de Matemática.

Passado algum tempo, descobriram que o 75 e o seu filho 10 viviam num castelo no fundo do mar. Decidiram então ir numa máquina que se transformava em qualquer tipo de transporte.  Ao chegarem, foram logo perseguidos por cães raivosos, mas conseguiram livrar-se deles. Ao chegarem à sala de controlo, descobriram os planos para acabar com a Matemática. Foi quando apareceram o 10 e o 75.

 No confronto que se seguiu, os três conseguiram destruir os planos e chamar a polícia, que prendeu os malvados da história.

Diogo, ao mexer na máquina avariada, apanhou outro choque e voltou à realidade. O pai perguntou-lhe:

- Como vai o trabalho?

- Ótimo! - respondeu o Diogo.

O pai perguntou-lhe então se estava a brincar, ou se agora já gostava de Matemática.

O Diogo disse-lhe que sim, agora já gostava muito de Matemática ...     FIM

C04 - VIVER EM UNIÃO

Era uma vez ... no maior e mais velo planeta dos números, viviam os números pares. Eles, eram muito simpáticos, e todos tinham o seu dom. O 2 adorava tudo o que era tecnologias e tudo o que se parecia; o 4 adorava dançar e também o fazia muito bem; o 6 adorava cantar... todos tinham o seu dom.

Mas, também havia um planeta que só tinha números ímpares. Eles não se importavam, levavam sempre a vida muito á moda antiga. Todos lavavam a roupa no tanque, não havia máquina para ninguém e lavavam a loiça à mão. Mas havia um número que não se decidia o número 0. Eu não valho nada pois estou sempre sozinho para quem não sabe eu só valho alguma coisa quando estou a direita de um número ...

Ele sentia-se muito infeliz porque não tinha amigos, e morava sozinho num planeta ....

E aqui estou muito sozinho pensava ele.

Mas, voltando aos números pares certo dia, o 2 estava a navegar na internet, e encontrou um pedido de ajuda do número 0 para o resgatarem para o planeta dos números pares. Todos os números pares, andavam muitos atarefados a tentar encontrarem, o planeta onde estaria o número 0.   Então o 2, lembrou-se de conectar a mensagem para, ver de onde teria sido enviada...

E, finalmente, passados quatro dias conseguiu conectar a mensagem e exclamou:

- Já sei onde se encontra o número 0! Junto do planeta dos números ímpares. Podemos ir salvá-lo e à vinda passar no planeta dos números ímpares para os cumprimentar.

E assim foi, todos puseram malas e mochilas as costas e foram a caminho em busca do número 0.


Enquanto isto, no planeta dos números ímpares ... Quando os seus amigos pares lhes mandam uma carta a avisar que vinham, o número 3 nem queria acreditar:

- Ai não acredito que vou conhecer o meu número anterior!

Todos pulavam de alegria e muito felizes da vida, pois iam conviver com outros números. Os números pares já tinham descoberto o número 0. O número 0 estava muito feliz e ao mesmo tempo muito agradecido. Quando passaram, pelo planeta dos números ímpares, eles já tinham planeado uma festa para se conhecerem melhor, e fizeram uma proposta:

- Porque não juntamos os dois planetas? Desta forma podemos passar mais tempo juntos e vivermos todos em união.

E assim foi, juntaram os dois planetas e viveram em união o resto das suas retas.   FIM

C05 - O DESAPARECIMENTO DA ESFERA

Autora: Maria Inês Santana Lopes

Certo dia ,o senhor cubo decidiu ir convocar os seus colegas : o prisma, o paralelepípedo, a pirâmide e o cone para lhes dizer que a esfera estava desaparecida .    Decidiram separar-se para tentar encontrar a esfera .O prisma foi para o bosque da matemática ,o paralelepípedo foi para a praia matemática , a pirâmide foi para a cidade matemática , o cone foi ver na montanha e o cubo foi ver na floresta .O prisma encontrou-a no bosque e perguntou-lhe :

  -Esfera , como é que vieste para aqui?

 -Vim a rebolar desde o reino até ao bosque.  
-Estás bem?

 -Sim ,acho que sim. Agora que tu me encontraste podíamos ir avisar os outros, antes que eles fiquem demasiado preocupados.

 Decidiram ir para o reino dar a boa notícia e ,assim que viram a esfera , ficaram felizes , afinal a esfera estava bem.

 Nessa noite ,decidiram fazer uma festa onde convidaram os números pares e os impares ,as retas paralelas e as perpendiculares até os ângulos. A festa correu muito bem e a esfera ficou muito contente porque ,afinal ,a festa era em honra à esfera. Mas ,de repente, apareceu a "Estimativa" . A Estimativa foi ter com a esfera e deu-lhe um abraço para ela se sentir bem . A Estimativa e a Esfera, como eram muito amigas ,decidiram ir dar uma volta pela cidade matemática e viram imensas coisas interessantes ,principalmente a torre do relógio .Quando voltaram do passeio à cidade da matemática, foram para a festa . Quando lá chegaram , já todos os números se tinham ido embora e elas partiram também.

C06 - OS NÚMEROS SÃO NÚMEROS

Autores: Duarte Veríssimo Cruz

Num dia belo, uma Régua e um Compasso estavam deitados numa mesa.

O número 5 sempre quis ser uma pessoa. Os outros números representados por fracções, decimais e números inteiros, todos eles achavam que o número 5 tinha uma imaginação muito fértil.

Certo dia, veio o número da sorte, o 100. O 5 todo contente foi contar ao 100 a sua história de sonho. O 100 não quis acreditar no que o 5 disse.

As fracções 1/4, 1/5, 1/7 ficaram sem os denominadores. O sonho do número 5 dava azar para todos os números de matemática quer dizer Mat +.

Depois de uma noite, veio um dia belo. Os números decimais 1,6; 1,7; 1,2 ficaram sem vírgulas. Todo o mundo de Mat +.

Na tarde do azar, o 5 quis outra coisa, todos perguntaram o que era porque só assim poderia passar o azar.

O sol punha-se, as estrelas subiam e a lua cantava. Então, o 5 disse que queria ser considerado o número da sorte e todos acharam esquisito. Mas um dia é um dia e história é história.

A época do azar já passou, agora é descanso e paz para os números de Mat +.     FIM


C07 - O PLANETA DA MATEMÁTICA

Autora: Mafalda Gomes Carraco

Muito, muito longe da nossa galáxia, existia um planeta chamado o planeta da matemática.

Esse planeta muito engraçado, não era visitado, pois nunca ninguém tivera coragem.  Até que um dia, um cientista que estudava matemática foi lá e ficou muito admirado porque nunca tinha visto aquele planeta.

Bem,  podia ser parecido ao nosso, mas tinha uma coisa bem diferente, que os habitantes eram figuras matemáticas. Aí os países chamavam-se: números pares, números ímpares, números racionais positivos, números racionais negativos, figuras geométricas, sólidos geométricos... E, se havia países, também havia oceanos que se chamavam: retas paralelas, retas perpendiculares, retas oblíquas, sinais de maior, menor e igual, ângulos e tabuadas. Houve um dia, que o país dos números pares, fez uma guerra com o dos números ímpares para ver quem é que ficava com o trono, se era o 100 ou o 99.

Passado alguns anos, a guerra ainda continuava e a figura matemática mais velha que era o círculo deu uma sugestão:

- Se o 100 e o 99 partilharem o trono talvez esses países fiquem em paz.

Dito isto, todas as guerras pararam e todos os habitantes do planeta concordaram. Mas o acordo durou pouco tempo porque os números racionais negativos tentaram assaltar os números racionais positivos porque queriam ter a sua glória já que ninguém gostava deles.

Todos os números ficaram em pânico, pois sabiam que os negativos poderiam fazer.  Quando eles se preparavam para roubar as moedas numeroeuros os positivos apanharam-nos e disseram:

- Porque estão sempre a roubar-nos? Nós podemos ajudar-vos a serem populares como nós. O que acham?

- Achamos bem mas, se correr mal nunca mais vos perdoamos.

E assim foi, nada correu mal e os números racionais negativos ficaram populares.

Bem, a partir desse dia o planeta da matemática ficou conhecido por todos os planetas e eles viveram em paz para sempre.   FIM


C08 - UMA VIAGEM PELA MATEMÁTICA - 1º CLASSIFICADO ( categoria C)

 Autor:  Diogo Marques Prestes Pires da Costa

Era uma vez um menino que não gostava nada de matemática.

Um dia,  ele estava a estudar matemática e adormeceu. Quando acordou estava num estranho mundo. Estava num mundo cheio de números e de figuras geométricas. Muito espantado, o rapaz começou a andar até que encontrou um número.

- Quem és tu? - Perguntou o rapaz.

- Eu sou o número cinco. Muitos desportistas têm o meu número nas suas camisolas.
Gosto muito quando miúdos do teu mundo me utilizam - respondeu o número.

- Do meu mundo?

- Sim, do teu mundo. Há vários mundos relacionados com a aprendizagem: o de matemática, o de português, o de história...

-E o que é que o meu mundo tem a ver com isso?

- Nós servimos o teu mundo. Tentamos ensinar-vos.

- E  como saio daqui?

- Tens de encontrar a esfera azul, ninguém sabe onde é que ela está, mas eu posso  ajudar-te.

Os dois decidiram fazer uma viagem pelo mundo da matemática. Passaram pelas pirâmides da antiga matemática, pelas raízes quadradas das árvores e por muito mais.

Quando fizeram uma pausa encontraram o sinal mais.

- O que é que estás aqui a fazer? - Perguntou o rapaz.

- Estou perdido. - Disse o sinal mais.

- Podes vir connosco. Estamos à procura da esfera azul.

- Pode ser!

Rapidamente, ficaram em vez de dois, três seres vivos à procura do que podia ou não existir. Passaram por muito, mesmo muito. Finalmente
chegaram às ruínas dos mateguerreiros. Tiveram de evitar muitas armadilhas.

De longe, conseguiram ver a esfera azul. Quando já estavam a passar pela régua, que servia de ponte, para chegar à esfera azul, um monstro apareceu. Lançava números pelas mãos e os seus dentes eram sinais de menos pontiagudos.

-Matezila! - Gritou o cinco.

Começaram a fugir do chamado Matezila que era perigoso.

- Tive uma ideia. - Disse o rapaz. - Um mais um dois, três mais quatro sete, dez vezes dez cem.

Ao ouvir isto, o Matezila acalmou-se, o que fez com que os três amigos conseguissem correr. O rapaz aproximou-se da esfera azul e disse:

- Adeus amigos. Tenho de voltar para casa.

E ao tocar na esfera azul, evaporou-se num brilho ofuscante.

De repente, acordou. Tudo isto tinha sido um sonho. O rapaz, ao aperceber-se do sonho que teve, começou de novo a estudar. Desde aí começou a adorar matemática.

No dia seguinte, tinha um teste importante de matemática e a professora perguntou:

- Estás pronto.

E ele respondeu:

- Sempre. Agora gosto muito de matemática.

E viveu assim para sempre.    FIM